Injetando Combustível eletronicamente
Em detalhes, vamos explicar as funções essenciais da unidade de controle eletrônico ECU das motocicletas equipadas com o sistema de injeção, e fornecer infomações importantes para o reparador identificar falhas no funcionamento geral da injeção e diagnosticar suas principais causas.
O módulo é o cérebro do sistema de injeção eletrônica. Ele é previamente alimentado pela bateria da motocicleta e recebe vários sinais de entrada provenientes dos sensores e interruptores, com as condições instantâneas do funcionamento do motor e também do ambiente. Essa central eletrônica calcula e controla totalmente o tempo e o volume da injeção de combustível e o momento exato da ignição e comanda o(s) injetor(es), bomba de combustível e demais atuadores. E também processa todas as informações recebidas, faz diagnósticos, compensações, possui histórico de falhas, entre outras funções.
Módulo de comando
É composto de algumas memórias e funciona com uma tensão aproximada de 5 volts. Recebe sinais da CPU (Unidade de Processamento Central) e trabalha com os dados recebidos da memória ROM.
A CPU também envia comando para os atuadores. Durante o funcionamento do motor, os dados são armazenados na memória RAM, e são importantes para os cálculos.
Autodiagnóstico
A ECU informa o condutor da motocicleta quando alguma anomalia no sistema de injeção de combustível e ignição, por meio das piscadas na luz de advertência, localizada no painel da moto. Para o correto funcionamento do motor em todas as rotações, garantindo a máxima potência com o mínimo consumo de combustível e proporcionando a menor emissão de poluentes, é necessário que o sistema de injeção eletrônica esteja em perfeito estado e a tensão da bateria de acordo com a recomendação do manual de serviços do fabricante – algo em torno dos 12,8v.
O módulo monitora o funcionamento geral da motocicleta, por meio dos sensores e interruptores espalhados em locais específicos, e todas as decisões são tomadas em função dos sinais recebidos. Com as informações da pressão do ar de admissão, temperatura do ar da admissão e posição da borboleta do acelerador, posição do virabrequim, percentual de oxigênio no escape, temperatura do motor, ângulo de inclinação do chassi, rotação do motor, etc.
A ECU calcula o volume do ar que entra no motor e, com base nestes parâmetros, determina o tempo ideal da ignição e o volume da injeção de combustível para assegurar uma mistura ar/combustível adequada a todas as solicitações impostas à motocicleta.
Para a falta de um determinado sinal de um sensor, a ECU adota um plano de emergência para que a motocicleta funcione da melhor maneira possível e o usuário possa perceber a pane através da luz de alerta e recorrer até a oficina mais próxima.
Após a solução do problema, os códigos ainda ficam armazenados no histórico de falhas da ECU e podem ser visualizados com o auxílio de uma ferramenta de diagnósticos (scanner).
fonte do texto: http://azzurramotos.com.br/injecao-eletronica/
fonte de Imagens: https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+inje%C3%A7%C3%A3o+eletronica+de+combustivel&biw=1164&bih=641&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0CDEQ7AlqFQoTCI_ej6Xqn8cCFcaSkAodnOQEvg#imgrc=N1iOSw64QYH3KM%3A
Nenhum comentário:
Postar um comentário