sábado, 31 de janeiro de 2015

Os Caças de Guerra Mais Poderosos da Atualidade

 
 
Maquinas de Guerra de Incrível Poder Destrutivo
 
 
F-22 Raptor

 
Boa parte dos caças que atualmente compõem os exércitos estão ultrapassados. A maioria já está em serviço há décadas e, mesmo que ainda seja capaz de enfrentar uma batalha, é fácil perceber que alguns deles simplesmente deveriam ser aposentados.
Mas isso não quer dizer que os exércitos não estejam cientes disso: muitos países já estão colocando novos caças extremamente poderosos em suas linhas de frente, para manter a supremacia aérea pelas próximas décadas.

1- F-22 Raptor

 
(Fonte da imagem: F-22 Raptor Team Web Site)


Considerado por muitos como o caça de combate mais poderoso do exército americano, o F-22 foi criado com o objetivo de ser imbatível tanto no ar quanto na terra. Para isso, ele conta com armamentos pesados, como sua metralhadora M61A2 e dois mísseis AIM-9, além de sua capacidade de atingir velocidades de até Mach 2.2 (2.410 km/h).
Ele também pode ser equipado com ainda mais poder de fogo, de acordo com a situação. Assim, ele ganha até seis mísseis AIM-120 AMRAAMs, para uma disputa ar-ar, ou ainda troca quatro deles por duas bombas de 1000 libras GBU-32 JDAMs para o caso de um bombardeio.
Embora não seja sua especialidade, o Raptor é capaz de fazer missões de reconhecimento graças à sua estrutura feita de materiais que o tornam praticamente invisível aos radares. A presença de vários sensores extremamente avançados também ajuda consideravelmente.

2- F-35 Lightning II

Ampliar (Fonte da imagem: F-35 Lightning II)


Se o Raptor é o caça mais poderoso, o F-35 é o mais versátil. Com um design semelhante ao do F-22, muitos consideram o Lightning II como uma versão menor do primeiro colocado dessa lista. Mas embora eles sejam parecidos, seu uso é um pouco diferente.
Isso porque enquanto o Raptor só consegue ser realmente útil em batalha, o F-35 pode ser usado para todas as ocasiões, de batalhas aéreas a missões de espionagem. Ele é menos veloz que seu “irmão maior”, atingindo Mach 1.6 (1.960 km/h), mas é o único caça existente da classe STOVL, ("Short TakeOff and Vertical Landing" ou "decolagem em distâncias curtas e pouso vertical").


3- T -50 PAKFA

 


Não são apenas os Estados Unidos que contam com caças poderosos, e o T-50 é o exemplo perfeito disso. Ele foi criado pelo exército russo especialmente para ser o rival do F-22, com especificações quase idênticas às do avião americano, mas custando três vezes menos que ele.
Atualmente, apenas dois protótipos do PAK FA foram apresentados ao público, mas mostraram que ele é realmente capaz de se igualar ao Raptor. Mesmo assim, o F-22 ainda deve ficar com a superioridade por mais algum tempo, já que a produção em massa do T-50 só começará a partir de 2014.

4- Su-47


 (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)


É difícil não reconhecer um Su-47, mesmo em meio a outros caças. Isso porque suas asas são invertidas, dando a ele uma aparência peculiar. Mas isso não é apenas por uma simples questão estética: com essas asas, ele consegue levantar voo e pousar em pistas menores, além de ter muito mais estabilidade e ser capaz de realizar manobras aéreas impossíveis para muitas aeronaves parecidas.
Assim como o T-50, esta é uma aeronave russa experimental. Seus quatro protótipos se mostraram promissores, mas ainda precisam de mais testes para poderem ser colocados em uso.

5- Eurofighter Typhoon

Não se engane pela aparência um tanto incomum desse avião europeu. Ele é uma verdadeira máquina de destruição, capaz de carregar uma quantidade enorme de mísseis e bombas.



O design único de suas asas (em forma quase triangular) permite que este veículo atinja velocidades de até Mach 1.6 (1.960 km/h) ao preço de perder em estabilidade — motivo pelo qual, no Typhoon, o canard (as asas menores ao lado da cabine) tem extrema importância para o controle da nave.
Este avião merece destaque por ter criado uma verdadeira família de caças: ele é atualmente usado por diversos exércitos, e para cada local teve diferentes alterações em sua estrutura. Alguns, por exemplo, contam com um revestimento para ser “invisível” a radares; outros, como no caso do modelo usado pela Arábia Saudita, têm seu canard invertido, para ganhar mais estabilidade nos voos.
Para aqueles que estão se perguntando o porquê da “boca” no Typhoon, a verdade é que aquilo não é nada especial. Ela é apenas a entrada de ar dos motores que, no lugar do design comum, dividido em duas passagens debaixo das asas, foi movida para debaixo da cabine.

6- Su-37

O irmão mais velho do Su-47 pode perder em avanços tecnológicos, mas nem por isso deixa de ter suas qualidades. O Su-37 foi desenvolvido para ser manobrável ao extremo. E pelo visto, esse objetivo foi alcançado com sucesso, como é possível ver no vídeo abaixo.





Graças a isso, o Su-37 é um dos quatro únicos caças existentes que conseguiram ter sucesso ao executar a manobra “Frolov chakra”, onde o piloto dá um looping vertical completo de diâmetro extremamente curto.

7- Gripen

Ampliar (Fonte da imagem: Defense Industry Daily)


O mais veloz dos caças da lista, o Gripen consegue alcançar Mach 2 (2.450 km/h) com a ajuda de sua turbina desenvolvida pela Volvo, seu tamanho pequeno em comparação a outros aviões da mesma classe e suas asas em forma triangular.
Mesmo assim, ele não perde nada em armamentos, carregando um canhão 27 mm Mauser e mísseis AIM-9 Sidewinder ou AIM-120 AMRAAM, além de bombas guiadas a laser.

8- MiG-35

Ampliar (Fonte da imagem: Weapon and Technology)

Mais uma promessa do exército russo, o MiG-35 foi feito a partir de um modelo de demonstração do MiG-29M2. Seu sistema de rastreamento por radar é um de seus maiores destaques, o que, junto de seu sistema de defesa automática, garante que o veículo consiga se proteger sem que o piloto precise se preocupar.
Por se tratar de um dos projetos de caça mais novos (seu primeiro voo de testes foi em 2007), o MiG-35 ainda deve ganhar muitas melhorias. E se apenas seus primeiros protótipos já são promissores, é provável que a versão final mostre características ainda mais impressionantes.
.....
Por mais incríveis e poderosos que esses caças possam parecer, é necessário lembrar que muitos deles já estão em desenvolvimento há anos, se não décadas, e ainda podem demorar bastante para realmente substituírem os caças atuais.
 
 
 

Sistema Operacional LINUX. Historia

 
 
HISTORIA
 
 
O núcleo Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários através da Usenet (uma espécie de sistema de listas de discussão existente desde os primórdios da Internet).
 
 
Linus Torvalds, criador e principal
 mantenedor do núcleo Linux.
 
 
Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum. Ele limitou-se a criar, nas suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix"). E depois de algum tempo de trabalho no projecto, sozinho, enviou a seguinte mensagem para comp.os.minix:
Cquote1.svgVocê suspira pelos bons tempos do Minix-1.1, quando os homens eram homens e escreviam seus próprios "device drivers"?[2] Você está sem um bom projecto em mãos e deseja trabalhar num S.O. que possa modificar de acordo com as suas necessidades? Acha frustrante quando tudo funciona no Minix? Chega de noite ao computador para conseguir que os programas funcionem? Então esta mensagem pode ser exactamente para você. Como eu mencionei há um mês atrás, estou trabalhando numa versão independente de um S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estado em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você espera), e eu estou disposto a disponibilizar o código-fonte para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02... contudo eu tive sucesso ao executar bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress etc. nele.Cquote2.svg
Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu esse nome ao diretório FTP onde o núcleo Linux estava inicialmente disponível.[3] Linus inicialmente tinha-o batizado como "Freax".[4]
No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do núcleo Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem tinha conhecimentos, e usava linhas de comando. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam ambientes gráficos, as distribuições são cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o Linux. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer muitos periféricos sem necessidade de se instalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.

Núcleo
 
O termo Linux refere-se ao núcleo (em inglês: "kernel") do sistema operativo que incia e gerencia outros programas que fornecem o acesso aos recursos do sistema. Os vários códigos abertos de shells, compiladores, bibliotecas-padrão e os comandos que fazem parte do Projeto GNU. Ele foi criado pela Free Software Foudation como uma tentativa de criação de uma versão gratuita do Unix. O principal compilador do Linux C, gcc, é um pedaço do projeto GNU.
 
 
Arquitetura
 
O Linux é um núcleo monolítico: as funções do núcleo (escalonamento de processos, gerenciamento de memória, operações de entrada/saída, acesso ao sistema de arquivos) são executadas no espaço de núcleo. Uma característica do núcleo Linux é que algumas das funções (drivers de dispositivos, suporte à rede, sistema de arquivos, por exemplo) podem ser compiladas e executadas como módulos (em inglês: LKM - loadable kernel modules), que são bibliotecas compiladas separadamente da parte principal do núcleo e podem ser carregadas e descarregadas após o núcleo estar em execução.
 
 
Portabilidade
 
Embora Linus Torvalds não tivesse como objetivo inicial tornar o Linux um sistema portátil, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje um dos núcleos de sistemas operativos mais portáteis, correndo em sistemas desde o iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe).
Os esforços de Linus foram também dirigidos a um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo com Linus, era a habilidade de facilmente compilar aplicações de uma variedade de código fonte no seu sistema; consequentemente, o Linux originalmente tornou-se popular em parte devido ao esforço para que os códigos-fonte GPL ou outros favoritos de todos corressem em Linux.
O Linux hoje funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até um relógio de pulso, passando por várias arquitecturas: x86 (Intel, AMD), x86-64 (Intel EM64T, AMD64), ARM, PowerPC, Alpha, SPARC e etc, com grande penetração também em sistemas embarcados, como handhelds, PVR, consola de videojogos, celulares, TVs e centros multimídia, entre outros.

Termos de licenciamento
 
Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença de software que proibia qualquer uso comercial. Isso foi mudado de imediato para a GNU General Public License. Essa licença permite a distribuição e mesmo a venda de versões possivelmente modificadas do Linux, mas requer que todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas do código fonte.
Apesar de alguns dos programadores que contribuem para o núcleo permitirem que o seu código seja licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande parte do código (incluído as contribuições de Torvalds) menciona apenas a GPL versão 2. Isto faz com que o núcleo como um todo esteja sob a versão 2 exclusivamente, não sendo de prever sua adoção da nova GPLv3.
 
 
Sistemas de arquivos suportados
 
O Linux possui suporte de leitura e escrita a vários sistema de arquivos, de diversos sistemas operacionais, além de alguns sistemas nativos. Por isso, quando o Linux é instalado em dual boot com outros sistemas (Windows, por exemplo) ou mesmo funcionando como Live CD, ele poderá ler e escrever nas partições formatadas em FAT e NTFS. É por isso que os Live CDs Linux são muito utilizados na manutenção e recuperação de outros sistemas operacionais.[6]
Entre os sistemas de ficheiros suportados pelo Linux, podemos citar UFS (Unix), FAT, NTFS, JFS, XFS, HPFS, Minix e ISO 9660 (sistema de ficheiros usado em CD-ROMs), este último também com as extensões RRIP (IEEE P1282) e ZISOFS.[7] Alguns sistemas de ficheiros nativos são, entre outros, Ext2, Ext3, Ext4, ReiserFS e Reiser4.[8] Alguns sistemas de ficheiros com características especiais são SWAP, UnionFS, SquashFS, Tmpfs, Aufs e NFS, dentre outros.
 
Sistema operacional
 
Richard Stallman, fundador do projeto GNU para um sistema operacional livre.
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ou seja na sua versão 0.01, já havia suporte ao disco rígido, tela, teclado e portas seriais, o sistema de arquivos adotava o mesmo layout do Minix (embora não houvesse código do Minix no Linux), havia extensos trechos em assembly, e ela já era capaz de rodar o bash e o gcc.
Cquote1.svgA linha guia quando implementei o Linux foi: fazê-lo funcionar rápido. Eu queria o núcleo simples, mas poderoso o suficiente para rodar a maioria dos aplicativos Unix.[9]Cquote2.svg
O próprio usuário deveria procurar os programas que dessem funcionalidade ao seu sistema, compilá-los e configurá-los. Talvez por isso, o Linux tenha carregado consigo a etiqueta de sistema operativo apenas para técnicos. Foi neste ambiente que surgiu a MCC Interim Linux, do Manchester Computer Centre, a primeira distribuição Linux, desenvolvida por Owen Le Blanc da Universidade de Manchester, capaz de ser instalada independentemente em um computador. Foi uma primeira tentativa de facilitar a instalação do Linux.
Desde o começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico para chamadas do sistema e acesso aos dispositivos do computador. O núcleo de um sistema operativo define entre várias operações, o gerenciamento da memória, de processos, dos dispositivos físicos no computador e é uma parte essencial de qualquer sistema operacional utilizável, contudo para um sistema operacional adquirir funcionalidade são necessários também vários outros aplicativos que determinam funções específicas que aquele sistema será capaz de desenvolver, os aplicativos existentes num sistema operacional com a única exceção do núcleo são determinados pelo usuário do computador, como por exemplo: interpretadores de comandos, gerenciadores de janelas, que oferecem respectivamente uma interface para o usuário do computador, CLI ou GUI, e outros aplicativos como editores de texto, editores de imagem, tocadores de som, e, mas não necessariamente, compiladores.
A maioria dos sistemas inclui ferramentas e utilitários baseados no BSD e tipicamente usam XFree86 ou X.Org para oferecer a funcionalidade do sistemas de janelas X — interface gráfica. Assim como também oferecem ferramentas desenvolvidas pelo projeto GNU.
No momento do desenvolvimento do Linux, vários aplicativos já vinham sendo reunidos pelo Projeto GNU da Free Software Foundation (‘Fundação Software Livre’), que embarcara num subprojeto que ainda continua para obter um núcleo, o GNU Hurd. Porém devido a várias complicações o projeto GNU e demora em desenvolver o Hurd, Stallman acabou adotando o núcleo Linux como base para distribuir os programas do projeto GNU ; no entanto diversas pessoas e instituições tiveram a mesma ideia e assim começaram a surgir várias distribuições baseadas no núcleo desenvolvido inicialmente por Linus.

Diretórios

Os scripts de shell, que são:os arquivos de textos, os comandos executáveis, entre outros arquivos comuns são nomeados como arquivos regulares. Estes tipos de arquivos possuem dados que podem ser lidos ou executados por instruções. Também há arquivos que não são regulares, como diretórios ou redirecionamentos com nomes. Eles contêm dados singulares ou possuem comportamentos especiais quando acessados.[10]
Os arquivos são organizados em diretórios ou listagens de arquivos. Todos os demais arquivos no Linux, um diretório é lidado também como um tipo de de arquivo. Cada diretório poderá conter um subdiretório, originando assim uma lista hierárquica. Os diretórios são organizados somente em uma árvore monolítica. O mais alto dos diretórios é chamado de diretório-raíz. Ele se difere em relação aos outros sistemas operacionais, que tem discos marcados separadamente. O Linux lida qualquer parte do disco como um subdiretório dentro dessa estrutura do principal diretório. Partindo do ponto de vista do usuário, é praticamente impossível afirmar em qual parte do disco é pertencido um respectivo diretório, pois aparentemente tudo pertence ao único disco.[10]
O nome de caminho é uma string que mostra uma localização de um arquivo, de acordo com sua ordem de diretórios que for encontrado ao passar. O diretório-raiz, é determinado com o símbolo da barra (/). O uso de mais nomes de barras e diretórios especifica os diretórios adicionais. Quando os usuários se conectam, são trazidos no diretório pessoal chamado de seu diretório de entrada. Esse diretório é tipificado com um til (~) em Bash.[10]
O diretório de trabalho, ou chamado também diretório corrente é representado por um ponto final (.). Quando ele não começa com uma barra, o Bash julga que é um caminho relativo ao diretório de trabalho. O diretório-pai, é simbolizado por dois pontos (..). Esses dois pontos podem ser usados em qualquer diretório a fim de mover em direção ao diretório-raiz da árvore de diretórios, anulando assim o diretório dito anteriormente em um caminho.[10]
Os nomes de caminhos sem uma barra inicial são nomeados de caminhos relativos, pois eles especificam a localização de um arquivo em comparação ao diretório corrente. Esses caminhos relativos são de utilidade para representar arquivos em seu diretório corrente ou em subdiretórios deste.[11]
Os caminhos com uma barra no início são nomeados de caminhos absolutos. Esses tipos de caminhos denotam a localização do arquivo em comparação ao diretório-raiz. Não importando onde que esse diretório-raiz estiver. Os caminhos absolutos sempre identificam o arquivo com precisão. Esses caminhos absolutos servem de localização de arquivos comuns que são guardados sempre no mesmo lugar.[11]
A maioria das distribuições Linux incluem os respectivos diretórios:[11]
  • /dev - Contém drives de dispositivos.
  • /bin e /usr/bin - Contém comandos-padrão de Linux.
  • /lib e /usr/lib - Possui as bibliotecas-padrão de Linux.
  • /var - Possui arquivos de configuração e de log.
  • /etc - Possui arquivos padrão de configuração.
  • /usr/local/bin - Possui comandos que não são parte da distribuição, acrescentando pelo seu administrador.
  • /opt - Possui software comercial
  • /tmp -Armazena arquivos temporários.
  • /sbin e /usr/sbin - Possui comandos de administração de sistema.

Distribuições

Imagem da interface do Ubuntu, uma das mais bem sucedidas distribuições Linux.[12]
Atualmente, um Sistema Operacional (em Portugal Sistema Operativo) Linux ou GNU/Linux completo (uma "Lista de distribuições de Linux ou GNU/Linux") é uma coleção de software livre (e por vezes não-livre) criado por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o núcleo Linux. Companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva) e a Canonical (desenvolvedora do Ubuntu Linux), bem como projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso. Patrick Volkerding também fornece uma distribuição Linux, o Slackware.
As distribuições do Linux ou GNU/Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde a segunda metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas ao Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados.
No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existindo até algumas versões em DVD.
Todas elas tem o seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucas disquetes) são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de computadores.
Dentre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware, Debian, Suse, e Conectiva. Cada distribuição é, em síntese, um sistema operacional independente, de modo que os programas compilados para uma distribuição podem não rodar em outra, embora usem o mesmo núcleo (o Linux propriamente dito). A distribuição Conectiva Linux, por exemplo, tinha as suas aplicações traduzidas em português, o que fez com que os usuários que falam a Língua Portuguesa tenham aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foi incorporada à Mandrake, o que resultou na Mandriva. Para o português, existe também a distribuição brasileira Kurumin (essa distribuição foi descontinuada pelo seu mantenedor), construída sobre Knoppix e Debian, e a Caixa Mágica, existente nas versões 32 bits, 64 bits, Live CD 32 bits e Live CD 64 bits, e com vários programas open source: LibreOffice, Mozilla Firefox, entre outros.
Existem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do sistema.
As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo. Vale lembrar, entretanto, que qualquer aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai funcionar da mesma maneira.
Quanto à biblioteca, é usada a biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema Operacional Linux. O problema é que, quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc, algumas distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não.
Existe um movimento LSB (Linux Standard Base) que proporciona uma maior padronização. Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte, sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.
ArchLinux, Debian, Fedora, Mandriva, Mint, Opensuse, PCLinuxOS, Puppy, Sabayon, Slackware e Ubuntu são algumas das distribuições mais utilizadas actualmente, listadas aqui por ordem alfabética.
Existem também distribuições Linux para sistemas móveis, como tablets e smartphones, sendo o Android, desenvolvido pelo Google, a mais difundida de todas. Outras distribuições Linux para sistemas móveis são o Maemo e o MeeGo.

Código aberto e programas livres

Pacote de software LAMP para servidor web
Um programa, assim como toda obra produzida atualmente, seja ela literária, artística ou tecnológica, possui um autor. Os Direitos sobre a ideia ou originalidade da obra do autor, que incluem essencialmente distribuição, reprodução e uso é feito no caso de um programa através de sua licença.
Existem dois movimentos que regem o licenciamento de programas no mundo livre, os programas de código aberto e os programas livres. Os dois representados respectivamente pela OSI e pela FSF oferecem licenças para produção de software, sendo seus maiores representantes a licença BSD e a GPL.
O Linux oferece muitos aplicativos de open source, contudo nem todos podem ser considerados programas livres, dependendo exclusivamente sob qual licença estes programas são distribuídos. Os programas distribuídos sob tais licenças possuem as mais diversas funcionalidades, como desktops, escritório, edição de imagem e inclusive de outros sistemas operacionais.
Também existem organizações inclusive no mundo livre como a organização Linux Simples para o Usuário Final (SEUL) que tem como objetivo adotar a maior gama possível de aplicativos de alta qualidade produzidos sobre a GPL. É um projeto voluntário que atualmente se foca no aprendizado de Linux, seu uso na ciência e em documentos de advocacia, bem como gerenciar e coordenar projetos de desenvolvimento de aplicativos.

Controvérsias quanto ao nome

Linux foi o nome dado ao núcleo de sistema operacional criado por Linus Torvalds. Por extensão, sistemas operacionais que usam o núcleo Linux são chamados genericamente de Linux. Entretanto, a Free Software Foundation afirma tais sistemas operacionais são, na verdade, sistemas GNU, e o nome mais adequado para tais sistemas é GNU/Linux, uma vez que grande parte do código-fonte dos sistemas operacionais baseados em Linux são ferramentas do projeto GNU.[13]
Há muita controvérsia quanto ao nome. Eric Raymond afirma, no Jargon File, que a proposta da FSF só conseguiu a "aceitação de uma minoria" e é resultado de uma "disputa territorial".[14] Linus Torvalds afirma que consideraria "justo" que tal nome fosse atribuído a uma distribuição do projeto GNU, mas que chamar os sistemas operacionais Linux como um todo de GNU/Linux seria "ridículo".[15] Linus disse não se importar sobre qual o nome usado, considera a proposta da GNU como "válida" ("ok") mas prefere usar o termo "Linux".[16]

Sobre o símbolo

Tux.
O símbolo do software foi escolhido pelo seu criador (Linus Torvalds),que um dia estava no zoológico e foi surpreendido pela mordida de um pinguim. Fato curioso e discutido até hoje.[17]
Em 1996, muitos integrantes da lista de discussão "Linux-Kernel" estavam discutindo sobre a criação de um logotipo ou de um mascote que representasse o Linux. Muitas das sugestões eram paródias ao logotipo de um sistema operacional concorrente e muito conhecido (Windows). Outros eram monstros ou animais agressivos. Linus Torvalds acabou entrando nesse debate ao afirmar em uma mensagem que gostava muito de pinguins. Isso foi o suficiente para dar fim à discussão.
Depois disso, várias tentativas foram feitas numa espécie de concurso para que a imagem de um pinguim servisse aos propósitos do Linux, até que alguém sugeriu a figura de um "pinguim sustentando o mundo". Em resposta, Linus Torvalds declarou que achava interessante que esse pinguim tivesse uma imagem simples: um pinguim "gordinho" e com expressão de satisfeito, como se tivesse acabado de comer uma porção de peixes. Torvalds também não achava atraente a ideia de algo agressivo, mas sim a ideia de um pinguim simpático, do tipo em que as crianças perguntam "mamãe, posso ter um desses também?". Ainda, Torvalds também frisou que trabalhando dessa forma, as pessoas poderiam criar várias modificações desse pinguim. Isso realmente acontece.
Quando questionado sobre o porquê de pinguins, Linus Torvalds respondeu que não havia uma razão em especial, mas os achava engraçados e até citou que foi bicado por um "pinguim assassino" na Austrália e ficou impressionado como a bicada de um animal aparentemente tão inofensivo podia ser tão dolorosa.

Escândalo dos Programas de Vigilância da NSA

As revelações da vigilância global exercida pela Agência de Segurança Nacional trouxeram à tona alegações de que Google, Yahoo!, Facebook e, Microsoft estão entre as muitas empresas intencionalmente cooperando com a NSA, oferecendo acesso aos seus sistema via uma backdoor criada especialmente para atender aos interesses da Agência.
No caso de sistemas operacionais Linux, a agência americana NSA pediu ao criador do Linux, Linus Torvalds, para criar backdoors em GNU / Linux através do qual eles poderiam acessar o sistema.[18]
O fato dos sistemas GNU/Linux serem software livre permitem que qualquer um realize auditoria sobre o código. Dessa forma dificultando a inserção de backdoors.

Ver também

Eventos

Referências

  1. Ir para cima Members (em inglês) linuxfoundation.org. Visitado em 28/01/2015.
  2. Ir para cima Primeiro período do original, em inglês: Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men were men and wrote their own device drivers?
  3. Ir para cima Lars Wirzenius (27 de abril de 1998). Linux Anecdotes. Visitado em 15 de junho de 2007.
  4. Ir para cima Carlos E. Morimoto. Linux, Ferramentas Técnicas 2ed (em português). 2. ed. [S.l.]: GDH Press e Sul Editores, 2006. 312 pp. ISBN 85-205-0401-9.
  5. Ir para cima Burtch 2005, pp. 10
  6. Ir para cima SystemRescueCd Homepage (em inglês) sysresccd.org. Visitado em 28/01/2015.
  7. Ir para cima zisofs-tools (em inglês) freshmeat.net. Visitado em 28/01/2015.
  8. Ir para cima Reiser4 ainda está em desenvolvimento.
  9. Ir para cima No original, em inglês: the guiding line when implementing linux was: get it working fast. I wanted the kernel simple, yet powerful enough to run most unix software.
  10. Ir para: a b c d Burtch 2005, pp. 12
  11. Ir para: a b c Burtch 2005, pp. 13
  12. Ir para cima 5 anos do Ubuntu (em inglês) digitalside.com.br. Visitado em 28/01/2015.
  13. Ir para cima Richard Stallman. Linux and the GNU Project (HTML) (em inglês). Visitado em 7 de março de 2008.
  14. Ir para cima Eric Raymond. Linux (HTML) (em inglês). Visitado em 7 de março de 2008.
  15. Ir para cima Revolution OS, documentário de 2001 sobre o Linux. Produzido, dirigido e escrito por J.T.S. Moore
  16. Ir para cima Linus Torvalds (3 de junho de 1996). Lignux, what's the matter with you people? (HTML) (em inglês). Visitado em 7 de março de 2008.
  17. Ir para cima Revista Superinteressante, O Mistério das Marcas, edição 261, janeiro de 2009, p. 34
  18. Ir para cima NSA Wanted Backdoor Access In Linux, Says Linus Torvalds’ Father (em inglês) omgubuntu.co.uk. Visitado em 28/01/2015.

Bibliográficas

  • Burtch, Ken O. Scripts de Shell Linux com Bash: Um guia de referência abrangente para usuários e administradores Linux. 1. ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005. ISBN 8573934050.


Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
WikilivrosLivros e manuais no Wikilivros
CommonsImagens e media no Commons
PortalA Wikipédia possui o portal:

Ligações externas